Começo de partida, um mar vermelho tomava conta do Gigante, um som arrepiante ecoava nas arquibancadas, neste momento, adentrava em campo a Academia do Povo. Agora, do outro lado, entrava um time catimbeiro e medroso, tinha alguns méritos na verdade, contudo sua principal artimanha era tumultuar e retardar o tempo de bola parada, fazendo, assim, o nervosismo dos Colorados somar-se a pressa.
As portas pareciam fechadas, a goleira estava distante, e a bola insistia em travar na barreira armada pelo adversário, o tempo estava nublado e o grito de gol preso em nossas gargantas, quando, no segundo tempo, num descuido da defesa, sofremos o gol, e o tempo nublado desabou em água enchendo de ansiedade nosso peito. Mas, na verdade, tudo fazia parte da história majestosa que estava por começar, uma noite celestial era abençoada pela forte chuva que deus mandava: Nei acertou um balaço no ângulo do goleiro do Emelec - golaço - e em ato contínuo Alecsandro estufou as redes novamente, virando o jogo, e fechando a festa daquela noite. Inter 2 x 1, e a catimba do Emelec virou contra os pequenos, nada melhor que poder "cuspir em malditos" catimbeiros.
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