O mais esperado...

No meu sofrimento e espera, tinha esse jogo fundamental para o ano de 2012. Chegou finalmente. Sinceramente, lembrei da Libertadores de 2006, que se criava uma expectativa enorme também. O dia custou passar, e quando chegou a hora tive muita dificuldade para estacionar, mesmo chegando 2 horas e meia antes do início da partida, tive que deixar o carro na rua. Dentro do pátio do Beira Rio os torcedores falando em goleada e como muita vontade de ganhar essa Libertadores. Entro no gramado para fazer uma saudação ao Povo Vermelho e percebo a ansiedade no rosto de meus irmãos, assim como eu, o sangue fervia pronto para a "batalha" que estava a minutos de começar. Mas ao redor não era somente isto que passava por nossas cabeças, havia o assunto D'Alessandro, a pergunta não respondida.

Agora falta 10 minutos para começar o jogo, o time entra em campo e passam por mim com os olhos fixados no infinito, na vitória. Os ouvidos ensurdecidos pelos gritos da torcida, não ouvem nada que é perguntado ou afirmado na hora. A musculatura tensa e pronta para descarregar toda energia recebida.

Começa o jogo, o entendimento transparece, e o grupo que nos representa dá entender que está fácil, vamos confirmar o desejo de goleada e liquidar aqui o desafio! Nada disso, aquela ansiedade pode estar em campo também, apesar de ter saído facilmente o primeiro gol, logo a seguir é desperdiçado inúmeras oportunidades, fato que causou um pouco de intranquilidade a todos, time e torcida, para o segundo tempo. Este foi preocupante, pois vimos uma caída no rendimento da equipe, e, por consequência, o crescimento dos adversários. A causa desta queda pode ter sido o cansaço, desejo que não seja, desejo que sejam apenas fatores costumeiros de jogo que acontecem às vezes, ou seja crescer e cair de rendimento por motivo estratégico e fácil de corrigir, tendo em vista, caso não seja isto, a dificuldade que será proporcionada no jogo de volta, já que lá tem o fator "assustador" da altitude, desde que seja confirmado o cansaço de alguns jogadores. Ainda se soma a esta preocupação a resposta do D'Alessando, que mesmo sendo ovacionado aos berros pelo torcedor durante quase todo o jogo, não deixou claro como ficará este dilema, se fica ou vai.

Uma nova semana de especulação se encaminha, torcida com os ouvidos prontos para saber o que há de melhor, ninguém quer ouvir que D'Alessandro não vai jogar ao menos o jogo de volta, ou que é fator de muita preocupação a altitude. Mas, caso as noticias que menos nos agrade venham surgir, o que queremos é gente suando sangue, tirando oxigênio do gramado que pisam. Queremos a classificação!

Cordiais Saudações!